*Ella Rydzewski
Sempre me lembrarei do dia em que voei com as freiras. O coração batia forte enquanto me preparava para a primeira viagem de avião depois de vários anos. Eu abrigava um medo intenso de voar, originado com meu voo inaugural num avião particular, comandado por um piloto jovem e exibido. Naquela época, decidi nunca mais sair do chão. Agora, enfrentava um futuro desconhecido, saindo da Califórnia de avião para morar na Costa Leste. Tudo me estressava! Então, Deus operou uma de suas incríveis coincidências, que vêm como resultado de orações deseperadas.
A irmã Ana e eu nos conhecemos num seminário em Pasadena, Califórnia. Freira de uma ordem estrita, ela agora se deleitava à luz das mudanças do [Concílio] Vaticano II. "Um verdadeiro sopro de ar", como dizia ela.
Quando expressei o medo de voar, Ana me contou que ela e as irmãs do convento participariam, em breve, de uma conferência na Filadélfia. Descobrimos que tínhamos reserva no mesmo voo. Foi uma coincidência incrível. Eu voaria não só com uma amiga, mas com mais de uma dúzia de freiras.
Elas oraram por mim no dia do voo, e me cercaram como um exército angelical enquanto embarcávamos. Ana era a mais jovem do grupo, enquanto algumas das freiras já eram bem idosas. Lembro-me, em particular, da irmã Mary. Seu rosto enrugado brilhava com o amor de Jesus, enquanto ela me segurava pela mão e me guiava até a entrada da aeronave. Ana sentou-se a meu lado, mas pouco depois da decolagem, a irmã Mary contou a uma das comissárias sobre o meu temor. Ela voltou em seguida para me dizer que uma das comissárias se sentia indisposta e perguntou se eu tomaria o lugar dela. "Você vai esquecer seu medo, prometo", disse ela. Assim, passei as cinco horas da viagem atendendo passageiros e não fiquei assustada nem uma vez sequer. Deus respondera as nossas orações em conjunto.
Ainda me lembro da presença tranquilizadora dos rostos felizes das freiras. Que amáveis irmãs!
Nós cristãos, pertencemos a uma grande família de muitas etnias, práticas, tradições e histórias. Mas, há Um que promove nossa união, e esse é Cristo. Ao interagir com outros cristãos, queremos evitar o egotismo eclesiástico, pois Deus não é propriedade de nenhuma religião. Não adoramos uma organização, mas a Cristo. Ele deve ser o primeiro em qualquer contato com outros cristãos.
Olá, Josy! Legal! Sou o maior medroso em se tratando de vôos “º~º” Sua postagem até me encorajou, porém receio que a coragem não dure até o embarque “º~º” [sorrio] Valeu! Abraço do Jeferson do Jefhcardoso.blogspot
ResponderExcluirOlá, Jeferson! Que bom que minha postagem o encorajou (pelo menos um pouquinho, rs).
ExcluirSeja sempre bem-vindo por aqui e valeu por ter deixado seu comentário. Mais tarde vou visitar seu blog. Um abraço!