sexta-feira, 29 de junho de 2012

Não é perda de tempo afiar o machado

Alguns lenhadores decidiram fazer uma competição: quem cortava mais rapidamente uma grande pilha de lenha. A um sinal, os machados entraram em ação. Para que não houvesse perigo da lenha cortada atingir as pessoas, os lenhadores foram colocados longe um do outro.
O mais jovem deles, de físico avantajado, mas sem prática no ofício, dava golpe após golpe, sem parar. Tinha certeza de sua vitória. Algum tempo depois, sentia que seu rendimento estava declinando. Empreendia ainda mais força. Olhando para os outros lenhadores, via que eles paravam ocasionalmente e passavam algo no machado. Para ele, era sinal de cansaço. E prosseguia à sua maneira.
Ainda faltando muita lenha para cortar, ouviu, surpreso, o sinal do fim da competição. O jovem estava exausto, enquanto os mais idosos  não aparentavam estar tão cansados. Surpresa maior foi saber que um daqueles que ocasionalmente parava para mexer no machado foi o vencedor. O jovem foi falar com ele, então, perguntando-lhe o segredo:
-- Filho, não se esqueça de parar para afiar o machado.

No serviço a Deus, muitas vezes somos um jovem lenhador: disparamos a fazer coisas para Deus sem preparar-nos em oração, confiados tão-somente em nossa própria capacidade. Há muitos, ainda, que consideram perda de tempo parar as atividades para orar, pois precisam "mostrar serviço". E o resultado é que até podem conseguir algo, mas com seu próprio esforço, sem a bênção.
Não nos esqueçamos: não é perda de tempo parar para afiar o machado.

Fonte: "Em tudo, uma lição" - E.A.V.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Solidão e silêncio... Necessário!




"Ele, porém, retirava-se para os desertos, e ali orava."
 (Lucas 5:16)

Se o Filho, em constante e perfeita conexão com o Pai, sempre cheio do Espírito, preferia os lugares afastados para seus momentos mais íntimos com Deus, que dizer de nós? Será que nossas mentes, tão propensas a deleitarem-se e serem fisgadas pelas distrações dessa nossa sociedade insana, poderiam concentrar-se na esfera celestial em meio à agitação e baderna?
Não creio! Não que isso seja impossível. Ora, em qualquer lugar podemos falar com Deus, ouvi-lo e adorá-lo. Não somos chamados a glorificar a Deus “quer comendo, quer bebendo”? Logo, todos os minutos do nosso dia devem ser dedicados ao Senhor. Não experimentamos o “momento santo” e o “momento profano” em nossas vidas. Tudo deve ser santo. Entretanto, é recomandável que o crente tenha seu lugar de oração, seu deserto, seu quarto fechado para poder conversar com o Pai.

Fonte: (reformados.com.br)

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Dê ouvidos

"E Ele lhes disse: Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto."
Marcos 6:31

* Raquel Queiroz da Costa Arrais

Se você se sente sobrecarregado hoje, não está sozinho. Houve ocasiões em que até Jesus se sentiu assim. Os Evangelhos nos contam que,  por vezes, Ele convidava os discípulos a se afastarem das multidões por um breve período de tempo, a fim de descansar. Em meu programa agitado, percebo quanto preciso me retirar, ter quietude por algum tempo. É durante esses momentos que Deus me fala, ilumina meu coração e expõe meus pecados. Preciso realmente das suas palavras de amor e misericórdia quando Ele me corrige. Preciso das Suas palavras de esperança e cura, ao enfrentar meus temores.
Precisamos aprender a confiar na quieta sabedoria que vem de Deus. Devemos aprender a confiar no sussurro do Espírito Santo. Precisamos aprender a nos refugiar na presença de Deus. Quanto mais tempo passarmos em Sua presença, mais perceberemos nossa necessidade de permitir que Ele tenha pleno controle sobre todos os aspectos da nossa vida.
Ao estudarmos a vida de Jesus através dos Evangelhos, aprendemos que Ele tinha um relacionamento profundo com o Pai. Eis o segredo da vida de Jesus: aquelas horas com Deus. Em comunhão com Ele, Jesus tinha tempo para se concentrar em Sua missão e tempo para restauração. Nós também devemos viver na presença do Pai. Mas o que significa isso? Significa separar tempo para passar com Ele. Tudo o mais flui a partir desse relacionamento. Não daquilo que fazemos, mas daquilo que somos nEle.
Durante algumas manhãs, vejo-me assoberbada por tantas responsabilidades, que o "vinde à parte" com Deus é empurrado para mais tarde naquele dia. Mas Deus é tão bom para mim! Ele sempre tem um modo bondoso de me interromper e me chamar para descansar um pouco.
Quando Jesus pronunciou pela primeira vez as palavras do texto de hoje, Ele falava aos discípulos pouco depois de terem recebido a notícia da morte de seu amigo, João Batista. Mas, no contexto da nossa vida, é como se Jesus fizesse um convite pessoal para você e para mim: Venham à parte. Permitam que eu lhes dê repouso. 
Repouso. Não é maravilhoso ter um Deus que nos convida a descansar com Ele e nEle? Você está pronto para aceitar Seu convite?
"""""""

*Raquel Queiroz da Costa Arrais desenvolveu seu ministério como educadora por 20 anos. Ela tem dois filhos adultos. Sente grande prazer em estar com as pessoas, cantar e tocar piano.

Fonte: Meditação da Mulher - Declaração de Amor - CPB



sábado, 23 de junho de 2012

Rio - Priscila Barreto

Mais uma música na voz de Priscila Barreto.
Pura poesia cantada com voz angelical.
Podem conferir!

Sobretudo quando chove - Priscila Barreto

Música de Gérson Borges
Interpretação MA-RA-VI-LHO-SA  de Priscila Barreto.
Curtam aí:

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Metamorfose


"Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". 
Romanos 12:2, NVI

*Noemia N. Carvalho
Era verão, e a vegetação luxuriante ao longo da costa do Brasil produzia mangas e cajus, bem como outras exuberantes delícias nativas. A casinha na qual estávamos hospedados era simples, mas confortável. O sol era muito quente, porém uma brisa constante vinha do oceano e aumentava à tarde, refrescando a casa de noite.
Um dia, vi uma lagarta presa à parte interna da janela da cozinha. Que descoberta alegre! Eu podia acompanhar sua metamorfose, passo a passo. Durante os dias seguintes, cuidei das tarefas domésticas regulares e necessárias, mas não me esqueci de espiar a lagarta, de vez em quando.Os dias pareciam passar lentamente, por causa da minha curiosidade e do meu desejo de observar a mudança que ocorreria com a "minha lagarta". Um dia, notei uma mudança na cor; tinha passado para o estágio de crisálida. Que diferença! Minhas visitas se tornaram mais frequentes, pois não queria perder os estágios finais da metamorfose. Após o número necessário de dias para que se completasse o processo, a crisálida se sacudiu, em movimentos repentinos, e depois emergiu dali um inseto - uma linda borboleta. Sorrindo, feliz, eu me sentia vitoriosa. O inseto, vacilante, parecia cansado, e descansou perto da janela. Após o que pareceu uma soneca, a borboleta abriu as asas em breves movimentos e voou pela primeira vez, passando pela janela e subindo alto por sobre o quintal.
Depois de testemunhar essa cena, meditei sobre  poder de Deus, que nos pode transformar em outra pessoa. Essa mesma transformação aconteceu com Saul, o primeiro rei de Israel: "O Espírito do Senhor se apossará de você [...] e será um novo homem" (1 Samuel 10.6, NVI).
Aquela borboleta nunca retornou ao estágio de crisálida ou lagarta; infelizmente, porém, Saul voltou a ser o "velho homem". Que fim triste e trágico teve esse rei!
Que conservemos os olhos fixos no Senhor, e que nossa oração, cada dia, seja: "Não me expulses da Tua presença, nem tires de mim o Teu Santo Espírito" (Salmo  51:11, NVI)

*Noemia N. Carvalho é professora aposentada. Trabalhou no sistema educacional estadual no Brasil. Tem dois filhos adultos.

Guia Devocional: Meditação da Mulher - Declaração de Amor - CPB


Adélia Prado

" Não quero faca, nem queijo. Quero a fome."



Sim, eu quero a fome, mas é de justiça, pelos crimes sem solução,
 pela falta de vergonha dos políticos dessa nação.
 Quero fome de teto para quem não tem...
quero fome de educação, quero fome de consciência, de liberdade com responsabilidade.
 Quero a fome de um país disposto a lutar pelos orfãos, pelas crianças abandonadas,
 pelos ultrajados, por aqueles que não tem voz.
 Quero a fome da razão da mãe que luta todos os dias
 para educar com dignidade os seus filhos,
 num mundo em que se valoriza mais as coisas do que as pessoas.
Quero a fome de tudo isso, e se isso é utopia,
 bendita seja essa utopia, que ainda me faz ter essa fome,
 contudo, eu prefiro chamar essa fome de ESPERANÇA.

Adélia Prado

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Moon River

Uma música maravilhosa assim, merece três versões aqui no blog. Confiram e curtam:






"SHMILY"


Meus avós foram casados por mais de meio século. Desde o início do namoro, os dois tinham uma brincadeira particular. Eles  escreviam a palavra "SHMILY" pela casa inteira, nos lugares mais estranhos. Assim que um deles descobria a palavra, tinha que escrevê-la em outro lugar.
Meus avós escreviam "SHMILY" em pedaços de papel e os colocavam nas latas de açúcar e de farinha para serem encontrados quando fossem usar os mantimentos. Vovó fazia um pudim azul, colorido com anilina comestível e nos servia no quintal. Se nessa hora a janela que dava para lá estivesse embaçada, a palavra aparecia, escrita pelo dedo no meu avô. Toda vez que alguém tomava banho quente e o espelho do banheiro ficava cheio de vapor, um dos dois ia lá e escrevia "SHMILY". Uma vez minha avó chegou a desenrolar um rolo inteiro de papel higiênico só para escrever "SHMILY" na última folha.
Não havia limites em que "SHMILY" aparecia. Pequenos papéis com a palavra rabiscada eram encontrados no painel ou no banco do carro, as vezes pregados com durex no volante. Também colocavam dentro de sapatos ou embaixo do travesseiro. Se houvesse poeira em cima da lareira eles escreviam "SHMILY", ou então usavam as cinzas depois que a lareira era apagada. A palavra misteriosa era parte da casa dos meus avós tanto quanto os móveis.
Demorei muito para aprender a admirar o jogo deles. O ceticismo me impedia de acreditar no amor verdadeiro, aquele que é puro e não acaba. Contudo nunca duvidei do relacionamento dos meus avós. O amor era firme, ia além dos joguinhos do namoro - era um estilo de vida. A relação deles era marcada por uma dedicação e um afeto profundos, que nem todos experimentam.
Vovô e vovó ficavam de mãos dadas sempre que podiam. Beijavam-se quando se esbarravam na cozinha apertada. Um terminava as frases do outro e gostavam de fazer palavras cruzadas e outros jogos de palavras. Minha avó cochichava no meu ouvido sobre a beleza do meu avô e comentava que ele estava ficando cada vez mais atraente. Dizia que tinha sabido escolher bem. Antes de cada refeição, curvavam a cabeça e agradeciam, maravilhados, as bênçãos que tinham recebido: uma família extraordinária e a felicidade de terem um ao outro.
No entanto, uma núvem sombria, um dia apareceu e pairava sobre a vida deles: vovó tinha câncer no seio. A doença se manifestara pela primeira vez dez anos atrás. Como sempre, vovô percorreu com ela cada etapa do caminho. Cuidava dela num quarto pintado de amarelo para que ela estivesse sempre rodeada pelo brilho do sol, mesmo quando estava fraca de mais para sair de casa.
Agora o câncer voltara a atacá-la. Com o apoio de uma bengala e da mão firme do meu avô, ela ia a igreja toda semana. Mas logo ficou fraca demais para sair. Durante algum tempo, vovô continuou indo sozinho às reuniões da igreja, para orar pedindo a Deus que cuidasse de sua esposa. Um dia, porém, o que todos temíamos aconteceu: vovó partiu.
"SHMILY"a palavra estava escrita em amarelo nas fitas cor-de-rosa das coroas de flores, no funeral da minha avó. À medida que as pessoas iam saindo, fomos nos juntando em torno da vovó, pela última vez, tias, tios, primos e outros parentes. Vovô se aproximou do caixão e, tremulo, respirou fundo e começou a cantar para ela. Através das lágrimas e do sofrimento veio a canção, profunda e grave.
Eu tremia com minha própria dor, mas jamais me esqueci daquele momento, pois foi quando percebi que, embora não fosse capaz de entender a profundidade do amor deles, eu tinha tido o privilégio de testemunhar uma beleza inigualável.
S-H-M-I-L-Y: See How Much I Love You (Veja o quanto eu amo você).
Muito obrigada vovó e vovô, por permitirem que visse este amor.

Laura Jeanne Allen

Amor que não se altera com as alterações na vida



"E eu lhes darei um só coração, e um só caminho, para que me temam todos os dias, para o seu bem e o bem de seus filhos. Jr 32.39"

1- Quando ou se a doença chegar para um dos dois.

Ninguém espera, mas todos estamos sujeitos as enfermidade e aqui falo especialmente das doenças crônicas ou severas, quando até mesmo a vida sexual do casal é ameaçada. Nessa hora sai o amor eros, o amor fileo e todos os demais amores, mas permanece o amor sacrificial.

2- Quando a mulher estiver grávida e não puder satisfazer sexualmente o seu parceiro.

Ela estará passando por uma fase especial de sua vida, muitas transformações no seu corpo e nas suas emoções.
Seu corpo será deformado, o rosto, lábios, seios, barriga e pernas. O espírito materno tomará o seu coração.O seu melhor será para o filho desejado.
A maior covardia que um marido pode fazer para sua esposa é traí-la num momento desse. É nesse período que ela mais precisa ser amada pois algo maior e melhor do que o sexo está chegando. Ela precisa estar convencida que ele vai esperar, sem risco algum de adultério.

3-Quando ou se chegar um desemprego na vida do marido ou o dinheiro estiver curto.

É momento de levar uma palavra de encorajamento, é hora de dizer “Fique tranqüilo, Deus proverá! Eu estou com você e compreendo a situação! Vamos economizar até que cesse este mal! Algumas coisas que desejo podem esperar um pouco mais, fique tranqüilo, vamos ficar bem!

4- Quando a esposa estiver naqueles dias, com TPM, ou simplesmente menstruada.

É nesse dia que ela quer ser abraçada, é nesse dia que ela merece uma boa massagem nas costas. Ela precisa se sentir segura do amor do seu marido.

5- Quando algum fato alterou o corpo de maneira permanente ou de difícil recuperação.

A perda de um membro, de um seio, ou outro parte do corpo que leve a pessoa para uma baixa auto-estima. É hora de fazer valer o voto da aliança, “na alegria e na tristeza, na saúde ou na doença, no muito ou no pouco”.Eu amo você com dois seios e com um seio também, amo você com duas pernas e com uma perna também. Essa é a mensagem a transmitir.

6- Quando os pais ou irmãos do outro estiverem doentes ou com necessidades .

Por mais que haja dificuldades no relacionamento com sogro e sogra , quando pintar uma doença ou outra necessidade, ajude. Faça com amor e por amor ao cônjuge, ainda que os necessitados não mereçam.Quem quer ajudar dá um jeito, quem não quer dá uma desculpa.

7- Quando o filho esperado nascer com necessidades especiais.

Nessa hora, muitos homens não agüentam a pressão. A mãe, por sua vez, coloca o coração no cuidado do filho, de maneira que a vida de casal fica para um segundo plano, já não é mais a prioridade. Muitos abandonam esposa e filho. Mas não o cristão, o marido cristão vai à luta junto.

8- Quando um dos dois errar feio, errar de maneira grave, algo que resulte em conseqüências sérias.

Quando os amigos se afastam por conta do ocorrido, quando todos apontam seus dedos para acusar. É nessa hora que é preciso dizer: “Eu acredito em você e estou com você”. Outro dia vi na televisão, alguém sendo levado algemado por um erro grave, os seus acusadores estavam ali, a pressão social, a polícia, os olhos do mundo estavam sobre ele.
No meu coração, isolei o erro e vi beleza no gesto da esposa. Ele não estava só, pois a sua mulher estava ali,  ao lado dele, como que a dizer: "Conte comigo". Se alguém vai ter que ajudar, porque não ela ? Há momentos que é hora de abraçar e não de sair do abraço. O amor e o perdão são parceiros de caminho, andam juntos na mesma direção.

Isso é ser cheio de Deus, isso é o evangelho.

Um forte abraço, no amor de Jesus.



Veja abaixo um emocionante vídeo!



quinta-feira, 14 de junho de 2012

Falando de Música

Uma vez ouvi uma pessoa dizer que "quem não é médico, não pode discorrer sobre Medicina e alguém que não cursou a advocacia não tem autoridade para falar de Direito, mas... leigos insistem em falar sobre música".   É verdade que Medicina e Direito são duas áreas que requerem muito estudo, assim como a música; só que com a música é diferente. A música pode ser tocada e pode tocar o mais simples e inculto indivíduo.
 Sempre digo aos meus filhos que não gosto de discorrer sobre assuntos que não domino. Mas, a música, sendo algo tão especial, merece algumas considerações, embora desconheça seus fundamentos ou seus elementos.
A música tem uma "linguagem" universal. A pessoa mais simples, de pouco estudo, ou mesmo analfabeta, pode "entender" uma música, pode senti-la e compartilhar com o próximo um pouco do benefício que obteve ao ouvi-la.
A música também tem um poder incrível. Pode ser usada para o bem e para o mal. Quando paramos para refletir sobre as diversas músicas que existem, vemos que há todo tipo de música. Música para simples entretenimento e música para profunda  reflexão. Há músicas que agregam os mais altos valores... outras incitam à violência ou à uma sexualidade leviana. Há aquela que acalma, equilibra, traz paz... harmoniza. Há outras que nos alegram, nos encorajam, nos dão esperança! Algumas enaltecem valores como amizade, amor, sinceridade, etc. Há a música que inspira, eleva... engrandece a Deus.
Esse poder que a música tem sempre me impressionou. Seu poder de transmitir e de deixar algo "impresso" em nós é algo que acontece, às vezes, sem percebermos... e acontece com todos: aqueles que entendem muito de música e aqueles que são leigos (como eu). Em minha vida, ela é fundamental... para me acalmar, quando estou estressada; para me equilibrar, quando parece estar tudo fora do lugar; para me encorajar a seguir o caminho que Deus traçou para mim. Mas, acima disso tudo, a música tem um papel enorme em minha vida porque com ela eu posso louvar, agradecer e engrandecer a Deus. Ela pode ser uma oração cantada... um louvor em forma de canção.
Ela une os corações dos homens em toda parte do mundo. Um dia, ouvi o músico violinista Jaime Jorge, que viaja pelo mundo todo, dizer: "Conheci diferentes partes do mundo e vi que a cultura dos povos, de maneira geral, divide, mas a música nos liga, nos une".
Já disse aqui no blog sobre o valor que dou à música brasileira... coisas maravilhosas, ainda são produzidas aquí no Brasil... verdadeiras pérolas feitas por gente que ama este país, sua gente e seus costumes. Músicos que executam a canção brasileira em seu melhor estilo. E qual seria o melhor estilo? Seria a bossa-nova ou o samba? O chorinho ou  o forró? A resposta é: Simplesmente música boa, música bem feita, música de qualidade. Alguém já disse: "Só existem dois tipos de música: música boa e música ruim".
Bem, mas não existe música de qualidade somente aqui  no Brasil. Nosso Deus, o autor de toda a arte, e distribuidor de todos os dons, os distribuiu por toda a terra. E graças a Ele, podemos nos deleitar com maravilhosos talentos e boa música, vindos de toda parte do mundo. Há músicos talentosos em todo o mundo, no entanto, esse dom não é para todos. Porém, uma coisa todos podem possuir: o dom de saber ouvir e a sensibilidade para reconhecer a boa música. Não é necessário entender de música ou cantar bem para se sensibilizar com ela. Parece que todos trazemos em nosso interior esse dom. Em todo coração, em toda a alma e espírito humano existe um gosto e um anseio por música. Deus nos fez assim! Ainda que não compreendamos todos os elementos da música, ela vive no coração de todos. Ela é universal!

Abaixo, vídeos de dois mestres na música: Jaime Jorge, maravilhoso violinista cubano, e, Felipe Garibaldi, um jovem músico brasileiro, talentosíssimo violonista. Há ainda um vídeo com a virtuosa cantora e compositora Laura Morena.






















*Espero que tenham gostado! 
Se gostou, deixe seu comentário!

Abraço fraternal!


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Entrevista - Wesley Zukowisk (Músico e educador)

A entrevista que vou postar hoje é realmente muito boa. Entrevista com Wesley Zukowisk: músico, do violão ao serrote (isto mesmo, serrote), pastor e educador... ele nos fala um pouco de sua vida... suas experiências, sempre nos passando muita sabedoria e sensibilidade... tudo com uma dose de bom humor. Uma parte muito interessante da entrevista, é quando ele nos apresenta alguns instrumentos interessantes e desconhecidos, pelo menos, pra nós, brasileiros. Excelente entrevista. Confira você também!

terça-feira, 5 de junho de 2012

Sobretudo quando chove - Gérson Borges

É bem melhor serem dois - João Alexandre

Sobre o Amor - João Alexandre

Bom Humor, saúde para o seu casamento.


Erin Smalley
 Eu sou casada com um brincalhão. Greg consegue ver o lado cômico de todas as coisas, mesmo cansado à noite, ou quando coisas não muito boas acontecem. Ele está sempre fazendo brincadeiras comigo.
 Comecei a refletir sobre o fato de que uma das coisas que mais gosto no meu casamento são as diversões que temos juntos.
Durante nossos 12 anos de casamento, descobrimos que sorrir é saudável, emocionalmente e fisicamente. Ter senso de humor ajuda a manter nossa relação renovada.
Uma das coisas que mais me atraiu em Greg foi sua capacidade de me fazer rir. Sorrir me trouxe alegria durante o nosso namoro, e continua a me alegrar em todos esses anos. Muitas vezes, no meio do caos da vida, um simples sorriso ou uma brincadeira podem aliviar situações de tensão. Isso cria um tipo de intimidade natural. Greg confessa que depois de um longo dia de trabalho, chegar em casa, em um ambiente cheio de alegria, alivia seu nível de stress.
O humor no casamento sempre me fascinou. Como pesquisei o que os especialistas dizem sobre diversão no casamento, estava dominada pela sua importância.

O livro Fighting for Your Marriage, do pesquisador sobre casamentos Dr. Howard Markman, relata que a quantidade de diversão que um casal vive junto emerge como o principal fator para toda sua felicidade conjugal. Outras coisas acontecem nos relacionamentos – mas bons relacionamentos se tornam maravilhosos quando o casal preserva tanto a quantidade, como a qualidade do tempo em que passam se divertindo.
Porém, a triste verdade é que a maioria dos casais quase nunca compartilha o tipo de diversão que tinham enquanto eram namorados ou recém casados. É como se o desgaste do dia-a-dia tivesse tirado a capacidade e/ou o desejo de se divertirem juntos. Isso faz sentido: ocupados com trabalho, filhos, igreja, e amigos, torna-se difícil encontrar tempo para ficarem juntos. Jogue os conflitos no lixo, e você terá um ambiente perfeito para extrair graça da vida.

Greg e eu juramos que o nosso relacionamento nunca vai perder esse senso de humor, então fizemos disso uma prioridade.
Através dos anos posso recordar como sorrir e se divertir influenciou momentos estressantes e alegres em nossa casa. Desde a minha recuperação da cesariana até as bagunças com nossos filhos e as brincadeiras planejadas, dar risadas sempre nos torna ainda mais próximos.

Erin Smalley, conselheira familiar no Smalley Marriage Institute , vive e se diverte em Missouri, EUA.

CASAMENTO NÃO É O SEPULTAMENTO DA NOSSA INDIVIDUALIDADE


Individualidade e mutualidade.

Individualidade – respeito consigo mesmo.

Mutualidade – respeito com os outros.

O equilíbrio entre individualidade e mutualidade é um desafio permanente na vida de um casal (liberdade e compromisso).

Isto porque é difícil construir uma relação em que os aspectos saudáveis de cada um se completam, onde um e outro possam ser o que são, coexistindo duas individualidades numa parceria.
Carl A. Whitakar, diz que: “quanto mais você é livre para ficar com os outros, especialmente com o seu cônjuge, mais você se sente livre consigo mesmo”. A questão é: Qual é o grau de liberdade e independência necessário para que a relação continue viva e abrigue possibilidades de desenvolvimento pessoal?

Verdades que todo casal precisa saber sobre individualidade e mutualidade:

1-Deus criou o homem carente de relacionamento, com ânsia de se juntar e não passar a vida sozinho (Gn 2.18; Ec 4.9-13).

2-Casamento não é uma chamada para o encarceramento, prisão ou escravidão, no sentido de perda total de liberdade e de individualidade. A unidade do casal não pode ser doentia. No amor não há sentimento de possessividade.

3-Se uma pessoa é dominadora (possessiva) e tolhe a liberdade do parceiro, o companheirismo deixa de existir. À medida que o amor cresce, também crescem a liberdade, a responsabilidade e o próprio amor.

4-O equilíbrio entre a proximidade e a liberdade de cada indivíduo é uma das características mais importantes da completude.

5-Casamento problemático é aquele em que uma das partes enxerga as horas de separação, a individualidade e o espaço como ameaças. Para essa pessoa, a individualidade significa falta de amor e descaso. Ela só se sente amada quando está ao lado do outro.

6-O casal deve estar atento para o perigo de usar a liberdade de modo destrutivo. Adão e Eva usaram a liberdade para pecar contra Deus. O apostolo Paulo fala sobre isso: “ Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; ao contrário, sirvam uns aos outro mediante o amor. Toda a Lei se resume num só mandamento: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’”. (Gl 5.13,14).
7-Não podemos usar nossa liberdade para satisfazer nosso egocentrismo.

8-Cada casal deve encontrar um grau de individualidade com sabedoria para que nenhum dos dois sofra.

9-A Bíblia diz: “Ame o próximo como você ama a si mesmo” (Mc. 12.33). Ao exercer a sua individualidade, não deixe de ver como a sua liberdade está afetando a pessoa que você ama. Você gostaria de ser tratado com desrespeito? Lembre-se, respeito gera respeito!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Clássicos Cristãos - "Manso e Suave"

Clássicos Cristãos - "Mais Perto Quero Estar"

Clássicos Cristãos - "Amazing Grace"

Clássicos Cristãos - "Vós Criaturas"

O louvor na criação

Na criação, enquanto Deus realizava a Sua obra magistral e arquitetônica, “lançando os fundamentos, colocando as medidas e estendendo o cordel sobre a terra”, havia… música! O livro de Jó registra que as “estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam e rejubilavam todos os filhos de Deus” (Jó 38:4-7) — quem sabe, na eternidade, saberemos como era esse cântico. Mesmo assim, ainda hoje é possível imaginar que tenha sido algo muito grandioso e marcante, pois, o próprio Deus fez questão de relatar isso para Jó. Deus poderia tê-lo ocultado. A música “acompanhou” o ato da criação: louvores, cânticos alegres, júbilo e todo tipo de “música” celestial aconteceu enquanto Deus lançava os fundamentos da terra. E como Deus apreciou aquela música! Ele não disse: “Eu criei a terra em silêncio”. Não, Ele mencionou que havia música, cânticos de louvor e júbilo de Seus “filhos”, os anjos, enquanto Ele realizava a obra. É interessante notar que Deus não menciona “o universo” ou “os céus” para Jó. Por que, precisamente, é mencionado “a terra” e não todas as coisas criadas de modo geral? E por que há o louvor dos filhos de Deus justamente nesse momento específico? Porque Deus criou a terra para o homem! Tudo o que Ele fez foi com vistas ao cumprimento do Seu plano eterno. Deus “criou os céus, fundou a terra e formou o espírito do homem dentro dele” (Zacarias 12:1). Os céus são para a terra, a terra é para o homem e este, com um espírito, para conter Deus. Não é de admirar que os anjos O louvassem naquele momento. Provavelmente estariam dizendo: “Aleluia! Deus criou os céus, fundou a terra e nela vai criar o homem à Sua imagem e semelhança! Aleluia! Glória ao Criador! Aleluia!” Louvemos ao Senhor por Sua magnífica obra de criação e, principalmente, porque estamos incluídos nela. Aleluia!
Luís Eduardo Corbani (Maestro, compositor e arranjador)


Hinos Clássicos

É curioso notar que usamos com frequência a palavra “clássico” quando classificamos uma obra artística, ou designamos uma espécie de “categoria” a que pertence a obra. Dizemos: “este livro é um clássico!” ou ainda, “esta música é clássica, não popular”. Da mesma maneira, denominamos certos hinos cristãos, como “hinos clássicos”. No entanto você já se perguntou o que significa, em termos valorativos, essa designação? Que torna uma obra um “clássico”? Uns pensam em hinos compostos há muitos anos, por autores famosos e estrangeiros, que “merecem” receber essa “posição”. Assim, reservam a esses hinos um lugar bem elevado na hinódia cristã, mais para ser reverenciados do que usados nas reuniões cristãs ou mesmo no cotidiano. Outros já são condicionados a pensar que “hino clássico” é antiquado, retrógrado e conservador. A frase desses geralmente é: “Hino clássico é coisa do passado! É música para os velhos…”, ou coisa parecida. Será?
O dicionário Aurélio nos traz duas definições bastante esclarecedoras da palavra “clássico”: “3. Da mais alta qualidade, modelar, exemplar” [...] e “4. Cujo valor foi posto à prova; tradicional, antigo”.

John Nelson Darby, reconhecido mestre cristão e autor de hinos do século XIX escreveu no prefácio do hinário inglês “The Little Flock” (O Pequeno Rebanho, 1881) que “três coisas são necessárias para um hino: (1) base na verdade e no ensinamento saudável, (2) espírito poético, embora não seja poesia propriamente dita, e (3) entendimento experimental da verdade na área afetiva. [...] Os hinos devem ser simples, cheios de Cristo e do amor do Pai e, em certa medida, elevados, de maneira que não sejam mera prosa”. Podemos ver por essas breves definições que o mais importante no hino, independente da época em que foi escrito, é seu conteúdo espiritual. Além disso, sua melodia deve ser expressiva e coerente com o texto, com forma equilibrada. O estilo do hino também é muito importante, pois trata-se de sua identidade ‑ “ritmos da moda”  e musicas fáceis, com certeza, tornam um hino transitório e de qualidade inferior.

Vemos, portanto, que um hino “clássico”, ao contrário do que pensamos, não é obsoleto, antiquado ou ultrapassado. Antes, é profundo em qualidades, elevado em conteúdo, renovador e sempre atual, capaz de suprir os filhos de Deus por várias gerações, sem que suas riquezas sejam esgotadas, pois, quanto mais é cantado, mais novo se torna. Um hino dessa categoria possui, intrinsicamente, o próprio Cristo, rico, amplo e abrangente!

Por: Luís Eduardo Corbani ( Maestro, compositor e arranjador)

Homofobia???



Aluna expulsa por praticar lesbianismo acusa colégio de "homofobia".
Jovem exige R$ 50 mil de indenização de escola adventista

A estudante Arianne Pacheco Rodrigues, 19 anos, entrou com uma ação judicial contra o Instituto Adventista Brasil Central (IABC), um colégio interno em Planalmira, distrito de Abadiânia, no interior de Goiás. Expulsa da escola por prática de lesbianismo, a ex-aluna alega ter sido vítima de “homofobia”.

O fato aconteceu em novembro de 2010. A diretoria da escola havia descoberto um envolvimento sexual entre duas alunas, que já estavam cientes das normas religiosas da instituição particular. Após reunião com a comissão disciplinar, os pastores e professores que analisaram cartas de amor trocadas entre as alunas decidiram que elas deveriam ser expulsas imediatamente.

A ex-aluna, que se diz “traumatizada”, entrou com um processo contra a escola logo em seguida, exigindo R$ 50 mil de indenização por “danos morais”. O caso está em andamento na Justiça.

Ariane, que hoje vive confortavelmente com a mãe em Orlando, nos Estados Unidos, não abre mão da ação judicial.

A reportagem do Fantástico foi até Orlando para conversar com as duas e divulgar a “tortura psicológica” supostamente sofrida por Arianne, que se diz vítima de “homofobia”.
O Fantástico quis conhecer a posição da escola, com motivação supostamente imparcial,  o colégio negou as acusações de “homofobia” lançadas pela ex-aluna e divulgada pela Globo. Wesley Zukowski, diretor da escola adventista, respondeu: “A verdade é que ela infringiu uma regra clara da escola e, por isso, recebeu a sanção do afastamento, a questão da intimidade sexual. O afastamento do aluno independente se é um relacionamento homossexual ou heterossexual. Ele recebe a mesma conseqüência”.

O colégio considera como faltas graves o uso de droga, armas e o ato sexual, aplicando, como punição, o desligamento imediato do aluno.

Por que os colégios religiosos não deveriam ter liberdade de aplicar normas de boa conduta moral?

A aluna que foi expulsa já conhecia as regras. Mesmo assim, de modo deliberado e persistente, as infringiu.

A oposição aos atos homossexuais não é uma atitude restrita aos adventistas, aos evangélicos em geral ou aos católicos. Pesquisa de instituto ligado ao PT apontou, em 2009, que a maioria da população do Brasil se opõe, em menor ou maior grau, ao homossexualismo.

Em vez de respeitar os sentimentos da  maioria da população, o governo petista prefere impor sua própria opinião ideológica pró-homossexualismo. Nesse aspecto, a Globo e outros grandes veículos de comunicação andam de braços dados com o governo, igualmente impondo sobre a população uma visão homossexualista elitista, frontalmente contrária aos sentimentos do Brasil.

E agora deixam claro que, usando e abusando de casos isolados, aplicarão o mesmo bullying ideológico em instituições religiosas particulares.

Com informações do G1 da Globo.

(Julio Severo)