quinta-feira, 30 de abril de 2015

Na Varanda


Aqui, na varanda da minha alma, vejo nuvens brincando ao redor do sol...
vejo crianças brincando no jardim...
e flores beijadas por colibris.
Tudo é paz e encantamento!
Não há medo, dor ou a escuridão do interior mais profundo da casa.
Aqui, há flores, aromas, cores e amores!
Aqui... recebo amigos queridos pra um bom papo assentados em confortáveis cadeiras. Sorrisos sinceros, olhares ternos, lembranças de bons tempos...
gargalhadas gostosas... brindes à verdade da amizade e do amor!
Os amigos têm liberdade para adentrar à casa. Lá são acolhidos alegremente.
A casa é iluminada... aberta a todos de bom coração e a tudo o que é sensível e belo!
É verdade que há recantos da casa que são um pouco sombrios...
Também há cômodos em que só entram os amigos mais íntimos.
Ah... há ainda aquele quarto secreto e oculto... 
em que somente o amigo especial tem permissão para entrar.
Mas é na varanda, onde o ar é mais fresco e o cenário é deslumbrante, que gostamos de nos reunir. Ouvir, falar, rir e cantar juntos. Alguém fica deitado confortavelmente na rede... outros assentam-se ao redor da mesa posta ao ar livre.
Aqui... há flores, aromas, cores e sabores.
Mas, para além da cerca e dos muros, vejo a cidade...
a grande cidade cheia de agitação, poluição, egoísmo... maldade.
Barulho de sirenes, máquinas modernas, frieza e descaso.
Solidão... mesmo em meio à multidão.
Expressões sérias ou tristes e corpos cansados da luta da vida.
Volto os olhos para o jardim. E me sinto renovada.
Aqui... na varanda da minha alma quero acolher os amigos,
quero ouvir boas palavras, quero abraçar, quero contemplar a beleza do pôr do sol...
e desfrutar de pequenos gestos de carinho,
mas que se transformam em momentos inesquecíveis!

Josy



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