sábado, 5 de fevereiro de 2011

Ainda sobre as palavras (Bala Perdida)





Há alguns anos, a revista Seleções do Reader's Digest trouxe a matéria sobre um crime que desconcertou  a polícia dos Estados Unidos: um homem foi assassinado com um tiro enquanto dirigia seu carro em alta velocidade em uma ponte sobre um rio. O ângulo pelo qual a bala entrou no homem, no lugar e na velocidade em que ele estava indicavam que o criminoso era um exímio atirador. Mesmo contando com os maiores especialistas e atiradores, a polícia foi incapaz de reproduzir o crime. Parecia insolúvel!
Muito tempo depois, tudo foi elucidado. Não houvera crime, mas um acidente trágico. Um homem estava em um bote no rio e atirou tentando acertar uma lata que boiava. Errou o tiro. A bala, então, ricocheteou na água e foi desviada para a pista, onde entrou no ângulo e velocidade exatos atingindo o infeliz motorista.
Coisa semelhante acontece com nossa língua, descuidadamente dizemos coisas, por vezes brincando ou querendo "acertar" algo, mas a "bala" ricocheteia e, para nossa surpresa, um inocente é atingido. Quantas vezes ouvimos algo sobre determinada pessoa, e tal comentário cria em nós uma barreira ou dificuldade, por vezes intransponível. Nosso falar descuidado pode causar muito mais vítimas do que supomos.


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Impossível recolher as penas


Será que você conseguiria um travesseiro de penas, muito macio? Conseguiu? Pois bem, agora suba até o último andar do edifício mais alto de sua cidade. Subiu? Ah! desculpe, isso deve ser feito em um dia de vento forte.. Hoje está ventando? Ótimo, suba logo, antes que o vento passe. Chegou ao último andar? Agora abra uma janela (cuidado para não cair), faça uma abertura no travesseiro, coloque-o para fora, agitando-o bem para que não fique nenhuma pena dentro dele. Já fez isso? Muito bem. Agora desça rapidamente e recolha todas as penas e refaça o travesseiro. Como? Você está dizendo que é impossível? 
Essa é uma ilustração antiga, mas muito prática e atual. Mostra o efeito de qualquer palavra levianamente falada: é impossível recuperá-la e evitar que se espalhe. Especialmente quando são palavras de crítica, julgamento sobre pessoas, e de conceitos impensados. Precisamos ser sóbrios ao falar. Se as nossas palavras não forem proveitosas e não ajudarem em nada, é melhor nada falar. Lembre-se; é impossível recolher todas as penas.


(Textos extraídos do Alimento Diário - Editora Árvore da Vida)




"Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim transmita graça aos que ouvem."Efésios 4:29


"A morte e a vida estão no poder da língua" . Provérbios 18:21






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