quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

NEM SEMPRE


Nem sempre te vejo, Senhor
Nem sempre entendo com toda clareza
Nem sempre as portas se abrem
E os problemas nos fazem esquecer a certeza

Por vezes parece, Óh Pai
Que o céu simplesmente silencia
Mas sei que tua voz chegará
No amanhecer de um novo dia

Tu és como o sol presente
Escondido em meio à tempestade
Mesmo quando teu calor não se sente
Sei que de novo verei teu brilho de verdade

Nem sempre consigo evitar a desilusão e a dor
Pois há um preço em te seguir até o fim
Mas não me arrependo de ser Teu, Senhor,  
Quero que sejam parte da tua vontade enfim

Às vezes parece Senhor, que tudo sai errado
Minha fé vacila e me sinto prestes a desistir
Em dias como este, em que me sinto derrotado
Preciso lembrar que tua vitória me ajuda a persistir

Nem sempre te vejo, te ouço ou sinto no meio
De tantos sem fé, certeza ou temor
Mas fecho meus olhos e lembro em quem creio
Deus Conosco, Emanuel, Pai de amor!

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