sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Convite Aberto





“Sir James Jeans, o famoso astrônomo britânico, disse certa vez: "O universo parece ter sido desenhado por um Matemático Puro".

Contemplando a ordem da Terra, do sistema solar e do universo estelar, cientistas e estudiosos concluíram que o Grande Projetista não deixou nada para o acaso.

A inclinação da Terra, por exemplo, de 23 graus, produz as nossas estações. Os cientistas dizem-nos que, se a Terra não tivesse a exata inclinação que tem, os vapores dos oceanos mover-se-iam para norte e sul, cobrindo os continentes de gelo.

Se a Lua estivesse a 80 mil quilômetros da Terra, em vez de 320 mil, as marés seriam tão enormes que todos os continentes seriam submergidos pela água — até mesmo as montanhas seriam afetadas pela erosão. 

Se a crosta terrestre fosse apenas três metros mais grossa, não haveria oxigênio, e sem ele toda a vida animal morreria.
Se os oceanos fossem uns poucos metros mais profundos, o dióxido de carbono e o oxigênio teriam sido absorvidos e nenhuma vida vegetal poderia existir.

O peso da Terra foi estimado em seis sextilhões de toneladas (isso é um 6 seguido de 21 zeros). Ela tem, ainda assim, um equilíbrio perfeito e gira com facilidade no seu eixo. Ela revolve diariamente à razão de mais de 1.600 quilômetros por hora ou quarenta mil quilômetros por dia. Num ano isso dá mais de catorze milhões de quilômetros.

Considerando o extraordinário peso de seis sextilhões de toneladas girando a essa fantástica velocidade ao redor do seu eixo invisível, as palavras de Jó 26:7 assumem significado sem paralelo: "Ele ...faz pairar a terra sobre o nada".

A Terra revolve em sua própria órbita ao redor do Sol, percorrendo a cada ano o longo circuito elíptico de 965 milhões de quilômetros — o que significa que viajamos nessa órbita à velocidade de trinta quilômetros por segundo, ou 1.800 quilômetros por hora. 

Considere o Sol. Cada metro quadrado da superfície do Sol emite constantemente um nível de energia de 130 mil cavalos-força (isto é, aproximadamente 450 motores de oito cilindros) em chamas que estão sendo produzidas por uma fonte de energia muito mais potente que carvão.

Os nove grandes planetas no nosso sistema solar distam do Sol entre 57 milhões e cerca de cinco trilhões e oitocentos bilhões de quilômetros; cada um deles gira ao redor do Sol com absoluta precisão, com órbitas que variam entre 88 dias para Mercúrio e 248 anos para Plutão. Ainda assim o Sol é apenas uma estrela menor nos 100 bilhões de astros que compõem a nossa galáxia, a Via Láctea.

Se você fosse capaz de enxergar bem o suficiente, uma moeda de dez centavos estendida à distância de um braço ocultaria quinze milhões de estrelas.

Quando tentamos apreender mentalmente as incontáveis estrelas e outros corpos celestes encontrados na nossa Via Láctea, apenas, somos levados a ecoar o hino de louvor de Isaías ao Todo-Poderoso Criador:

"Levantai ao alto os olhos e vêde. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força, e forte em poder, nem uma só vem a faltar" (40:26).

Não é de admirar que Davi clame: "Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! Pois expuseste nos céus a tua majestade. Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites?" (Sl 8:1).

A criação revela tanto poder que desconcerta nossa mente e deixa-nos sem palavras. Somos enamorados e encantados pelo poder de Deus. Gaguejamos e hesitamos diante da santidade de Deus. Trememos diante da majestade de Deus...e apesar disso mostramo-nos melindrosos e ressabiados diante do amor de Deus..."

(Brennan Manning em "O Evangelho Maltrapilho")
***


Apesar de tão grande e poderoso, o Deus Criador não está impassível e distante. Ele é um Deus relacional e pessoal. Um Deus que insiste em estar próximo dos humanos. Ele se revela a nós por meio de sua maravilhosa criação, por meio de Sua Palavra e revelou-se a nós em Cristo. Cristo é a imagem do Deus invisível. (Colossenses 1.15).  Ele destituiu-se de Sua glória e veio habitar entre nós por amor.
Todos os homens e mulheres são alvo desse amor. Todos são chamados a aceitarem esse presente da graça de Deus! E essa aceitação significa simplesmente voltar-se para Ele com sinceridade, abrindo-lhe o coração. O convite para recebê-lo e experimentá-lo é aberto. Deus mesmo o concede a todos. Não é privilégio de alguns.
Ele de fato o concede para quem o quer. E não pode ser obtido à força e nem comprado. É de graça! Porém de incomparável valor!
Quando O aceitamos, o Deus vivo e amoroso 
faz a Sua presença ser sentida;
fala conosco no silêncio do nosso coração;
nos acolhe,
e se revela a nós 
até que não tenhamos qualquer dúvida 
de que Ele está próximo.
Tal experiência é pura graça (favor imerecido)...
E é para todos sem distinção.
Se não aceitou ainda, aceite o convite!...
E tenha  um Feliz Natal! 


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