sábado, 22 de fevereiro de 2014

“O que me interessa no amor, não é apenas o que ele me dá, mas principalmente, o que ele tira de mim: a carência, a ilusão de autossuficiência, a solidão maciça, a boemia exacerbada para suprir vazios. 
Ele me tira essa disponibilidade eterna para qualquer um, para qualquer coisa, a qualquer hora. O amor tira de mim a armadura, pois não consigo controlar a vulnerabilidade que vem com ele. E é por isso que o amor me assombra tanto quanto delicia. Porque eu não posso fingir que quero estar sozinho quando o meu ser transborda companhia.”
(Maria de Queiroz)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários estão sujeitos à moderação. Tenha paciência. Obrigada.