quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Silêncios



Quando podemos ouvir o barulho de uma lágrima
apenas com o coração...
o poeta habita o silêncio sim!
É quando ele apalpa nossa alma
e entendemos que as tristezas
a escuridão e a claridade
são somente escolhas?
Assim como a fome,
a carência e a mediocridade?
Há verdade nesses olhares tortos e incertos.
A realidade, às vezes cansa-me...
e eu menino fujão refugio-me em sonhos.
Aqui minhas florestas crescem e respiram em paz
e os homens resolvem-se por si...
e eu posso voar imerso em mim.
Aquelas minhas vaidades tiram férias
e eu trafego entre o sonho e o amanhecer...
encontrando na solidão meu pôr de sol.
Até minha tristeza encontra sentido
há um silêncio aqui,
ouves?

Por: Wellington Felix

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